sábado, 25 de junho de 2011

Tudo sobre a cachara


Nome científico:
Pseudoplatystoma reticulatum (Eigenmann & Eigenmann, 1889).
Tamanho:
atinge aproximadamente 1,2 metro de comprimento e 18 quilos..
Onde ocorre:
rios da bacia do Paraguai, bacia do Tocantins-Araguaia e bacia Amazônica.
Conservação:
espécie considerada não-vulnerável ou ameaçada.
Características:
embora de porte médio para um bagre, sua espécie é valorizada porque é muito brigadora. Com arrancadas seguidas que fazem a vara arquear bastante, uma disputa com esse peixe tem direito a várias tomadas de linha. A cabeça é comprida em formato de cunha; e o abdômen, chato. O dorso escuro, geralmente negro, marrom ou cinza, pode apresentar tons arroxeados. Os flancos são ornados com listas pretas sobre fundo cinza claro e pouco azulado. O ventre é branco. Assim como os demais pimelodídeos, apresenta três pares de barbilhão.
A carne é muito apreciada, tanto frita como assada, ensopada ou grelhada. É uma espécie carnívora, com preferência por peixes, crustáceos e vermes. Vive no leito dos rios, em áreas mais profundas durante o dia. À noite, costuma encostar em praias de areias e nas regiões mais rasas das margens, sob bancos de vegetação flutuante, tipo camalote ou aguapé.
Dicas de pesca:
é capturada preferencialmente com iscas naturais, como os demais bagres, embora possa ser fisgada com iscas artificiais sob condições especiais. Iscas de peixes pequenos inteiros, filés ou postas de exemplares maiores, assim como o minhocoçu, são irresistíveis. No grupo das iscas artificiais, tente plugs de meia-água e colheres de metal jigs em áreas onde possam se concentrar, como na entrada ou saída de corixos ou em paranás que ligam lagos ou lagoas ao curso do rio principal. Tente na parte de dentro do lago e também na saída para o rio.
Melhor época:
durante o ano todo, preferencialmente nos meses mais secos e também durante o período de vazante.

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